Hiperpersonalização, uma das chaves para a perpetuidade das empresas nos ecossistemas digitais e de negócios.
Ao olharmos para o cenário atual dos negócios, fica cada vez mais evidente que a personalização é fundamental para se destacar em meio à concorrência acirrada. Segundo um estudo da Accenture, 91% dos consumidores estão mais propensos a comprar de marcas que oferecem recomendações relevantes e personalizadas. Além disso, a pesquisa mostra que 83% dos consumidores estão dispostos a compartilhar seus dados pessoais em troca de uma experiência personalizada.
A hiperpersonalização consiste em utilizar dados e análises para compreender a fundo cada cliente e entregar experiências personalizadas em tempo real. É a capacidade de oferecer a combinação perfeita de produtos, serviços e interações que atendam às expectativas individuais de cada cliente no momento certo, pelo canal certo.
Para colocar em prática a estratégia de hiperpersonalização, é essencial organizar o pipeline de dados, estruturar a modelagem permitindo desenvolvimento dos times e orquestração de dados inteligentes, análises avançadas, desenvolvimento e/ou utilização de inteligência artificial e machine learning habilitando produtividade. Segundo a consultoria McKinsey, empresas que utilizam análises de dados para personalizar a experiência do cliente podem aumentar suas receitas em pelo menos 15%.
Com base nesses dados, é possível criar perfis detalhados de cada cliente, identificando suas preferências, interesses e necessidades individuais. Esse conhecimento profundo permite que as empresas ofereçam recomendações personalizadas, comunicações direcionadas e até mesmo produtos ou serviços customizados.
Um exemplo de sucesso na hiperpersonalização é a Amazon. A empresa utiliza dados de compra, histórico de navegação, avaliações e até mesmo o clima local para oferecer recomendações personalizadas aos seus clientes. Isso resultou em um aumento significativo nas vendas e na satisfação do cliente. De acordo com a Amazon, cerca de 35% das vendas são geradas por recomendações personalizadas.
Além disso, a hiperpersonalização pode ser aplicada em diferentes pontos de contato com o cliente. Segundo a consultoria Gartner, até 2025, 80% das interações entre empresas e clientes serão personalizadas. Isso inclui site, aplicativos móveis, e-mails, redes sociais e até mesmo lojas físicas. Por exemplo, uma empresa de varejo pode utilizar sensores de localização em sua loja para enviar ofertas personalizadas para os clientes que estão próximos a determinados produtos.
Para implementar a hiperpersonalização de forma eficaz, é fundamental contar com tecnologias avançadas. Segundo a consultoria IDC, até 2022, 35% das empresas líderes em seus setores adotarão inteligência artificial e aprendizado de máquina para personalizar a experiência do cliente.
No entanto, é importante ressaltar que a hiperpersonalização deve ser feita de forma ética e transparente. As empresas devem obter o consentimento dos clientes para coletar e utilizar seus dados, além de garantir a segurança e privacidade dessas informações.
Em tempos onde os clientes querem cada vez mais conveniência, jornadas sem atritos e melhores experiências, a hiperpersonalização é uma das chaves para o sucesso nos ecossistemas digitais e de negócios.
Utilizar dados e análises para criar experiências únicas e relevantes para os clientes é fundamental para impulsionar o engajamento e a fidelidade. Segundo o Boston Consulting Group, empresas que adotam uma estratégia de hiperpersonalização podem aumentar suas receitas em pelo menos 10%.
É um caminho sem volta, empresas precisam investir em estratégias de dados e em tecnologias avançadas sempre adotando uma abordagem ética. Considerando esses pontos é quase inevitável obter destaque e conquistar a lealdade dos clientes.
Estamos certos que para perpetuidade nos negócios, as empresas precisam se tornar um ecossistema ou fazer parte de um, antecipando as necessidades dos clientes e entregando o certo, para a pessoa certa, pelo canal certo, no momento certo.