6 de fevereiro de 2025

61,8% de aumento nas recuperações judiciais, juros de 13,25% e + de 57% dos trabalhadores sem letramento digital

Olá pessoal, tudo bem?

Começamos 2025 e a agenda dos lideres modernos, seguem pressionadas por eficiência, inovação e ambidestria.

Nesse cenário que escrevo este artigo aprofundando nos desafios enfrentados pelas empresas em ambidestria seguem no centro das decisões estratégicas, exigindo que empresas equilibrem operações sólidas com a adoção de novas tecnologias.

Neste artigo, mergulho nos desafios explorando desde a implementação de IA e automação até os avanços em AGI e RPA delineando um roteiro estratégico para mitigar riscos e otimizar investimentos.

Espero que gostem!

Eficiência ou Extinção? Caminho das Empresas que Sobreviverão em 2025

É sabido que em 2024, o Brasil enfrentou um cenário econômico desafiador, marcado pelo recorde de 2.273 pedidos de recuperação judicial, um aumento de 61,8% em relação ao ano anterior. O cenário para 2025 não parece mais fácil: a taxa Selic sobe para 13,25%, tornando o Brasil o país com uma das maiores taxas reais de juros do mundo. Isso significa crédito mais caro, investimentos represados e um mercado consumidor pressionado.

Nesse contexto, as empresas precisam encontrar novos caminhos para a sustentabilidade empresarial – e a resposta está na inteligência e eficiência, impulsionadas pela contínua agenda de automação de processos, pela aceleração na utilização de soluções ou construção de projetos de Inteligência Artificial (IA) e pelo necessário e indispensável letramento digital.

A busca por eficiência não é novidade, mas o que mudou é a velocidade e a profundidade das transformações tecnológicas disponíveis. Hoje, empresas que adotam IA, RPA (Automação de Processos Robóticos), SLMs e LLMs (Modelos de Linguagem de Pequena e Grande Escala) relatam ganhos expressivos em produtividade e redução de custos.

Temos atuado em projetos e constatado que empresas que utilizam IA em vendas e CS experimentam um aumento de 50% na conversão dos leads, redução de 60-70% no tempo de conexão e uma diminuição de custos de até 60%.

Na agenda de aceleração mais de 80% das organizações já implementaram alguma forma de automação e 69% delas já viram um retorno positivo em eficiência.

Recebemos na ultima semana esse feedback em uma das implementações que fizemos, onde cada key user tem reportado ganho de tempo, qualidade e satisfação dos clientes gerando ganhos tanto qualitativo quanto quantitativo.

Mas se a tecnologia é a chave, por que tantas empresas ainda enfrentam dificuldades? A resposta está no letramento digital – a capacidade dos colaboradores e gestores de compreender e usar a tecnologia de forma estratégica.

As empresas que investem em treinamento e qualificação digital são as que mais conseguem transformar inovação em resultados concretos. No entanto, a realidade brasileira ainda é um desafio:

57% dos trabalhadores brasileiros não têm o nível de letramento digital necessário para operar ferramentas modernas de IA e automação.

Pequenas e médias empresas (PMEs), que respondem por 95% das empresas no Brasil, enfrentam dificuldades para adotar tecnologia por falta de conhecimento e capacitação.

O resultado? Nas empresas pequenas, dificuldade de competir no mercado, nas médias e grandes alguns investimentos mal aplicados, subutilização de ferramentas e resistência à mudança. Sem uma base sólida de letramento digital, a tecnologia tende a não gerar todo valor real, pois internamente pessoas chave não foram letradas para utilizar as soluções para potencializar.

Cada empresa tem desafios e oportunidades distintas. O segredo está em saber qual estratégia adotar, considerando seu porte, setor e maturidade digital. Veja como pequenas, médias e grandes empresas podem trilhar o caminho da sustentabilidade empresarial.

Separei por porte de empresas as principais agendas que os lideres precisam observar em seus negócios.

Pequenas Empresas: O Primeiro Passo para a Eficiência

Para PMEs, o desafio inicial é sobrevivência e adaptação. Com menos recursos, é essencial investir de forma inteligente, como por exemplo:

Automação Básica: Ferramentas simples de RPA e Automação básica para reduzir tarefas repetitivas (exemplo: chatbots para atendimento ao cliente).

Plataformas de IA acessíveis: Softwares como ChatGPT e Google Gemini podem otimizar comunicação e marketing sem custos elevados.

Capacitação Digital: Investir em cursos gratuitos ou de baixo custo, mas de qualidade na entrega para melhorar a familiaridade com tecnologia.

Médias Empresas: Expandindo a Eficiência

As médias empresas já tem processos estabelecidos, mas enfrentam desafios de escala e concorrência. O foco deve estar em:

Integração de IA com dados internos: Utilizar modelos preditivos para tomar decisões estratégicas.

Automação em larga escala: RPA e Automação aplicado a setores administrativos e operacionais para reduzir custos.

Parcerias tecnológicas: Trabalhar com startups e hubs de inovação para acelerar implementação de novas soluções e aumentar o repertório digital.

Grandes Empresas: Eficiência Contínua e Liderança na Inovação

Empresas de grande porte tem mais recursos, mas enfrentam desafios complexos, como cultura organizacional rígida e burocracia. Além da dificuldade na execução da ambidestria.

O caminho para a sustentabilidade passa por:

Desenvolvimento de IA customizada: Criar soluções proprietárias para diferenciação competitiva.

Investimento em AGI (Inteligência Artificial Geral): Antecipar-se à próxima revolução tecnológica.

Sustentabilidade e Governança Digital: Implementar práticas baseadas em dados e IA.

Exemplo prático – Customer Success IA em grande escala: Bancos e grandes empresas podem adotar sistemas de IA preditiva para analisar comportamentos de clientes, oferecendo soluções personalizadas e prevenindo cancelamentos antes que ocorram.

O Que Esperar para 2025?

A agenda das empresas que tem conseguido crescer e se reposicionar apesar dos desafios são e serão aquelas que conseguirem equilibrar eficiência e inovação com capacitação e sustentabilidade. A automação e a inteligência artificial não são mais diferenciais – são questões de sobrevivência.

Diante do atual cenário de juros altos e dificuldades econômicas, as empresas que mais rápido se adaptarem e investirem em conhecimento e tecnologia terão as melhores chances de crescer e prosperar.

Conclusão: É Tempo de Seguir Agindo

Seja você um empresário, um gestor de média empresa ou um CEO de uma grande corporação, a transformação e evolução digital não pode ser paralizada.

Algumas perguntas sugeridas para reflexão e posicionar a agenda desse tempo:

Minha empresa está utilizando tecnologia de forma eficiente?

Tenho um plano estruturado para melhorar o letramento digital da equipe?

Como posso escalar transformação e inovação considerando a velocidade de mudança do mercado que atuo?

A resposta para essas perguntas definirá quem se tornará referência no mercado e quem terá dificuldades.

Assim termino essa newsletter meus amigos, vamos juntos fazer diferença e gerar impacto positivo enfrentando os desafios.

💡 O futuro já começou – e ele será moldado por aqueles que souberem transformar crise em oportunidade.

Vamos pra cima!

Neste artigo:​
Diante de juros altos e um mercado desafiador, empresas que investem em IA, automação e capacitação digital terão mais chances de crescer. Pequenas empresas devem focar em automação básica, médias em integração de IA e grandes na inovação contínua. A transformação digital não é mais um diferencial, mas uma necessidade para a sobrevivência.
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